O dia arrancou cedo, quando, pelas 09h00, o autocarro iniciou a viagem da Cidade Invicta para Sesimbra, com paragens em Estarreja e Aveiro para completar a lotação.
A chegada à Quinta dos Sonhos, em Sesimbra, teve um ligeiro atraso já o almoço se havia iniciado, o que, todavia, mal se notou pelo bom serviço como decorreu, tendo em conta, fruto do entusiasmo que a efeméride gerou, os 320 participantes, número muito superior à lotação da sala em que teve lugar.
Depois de momentos em alegria, salutar amizade e confraternização, foi tempo do check-in no hotel em Almada, com o Cristo-Rei a uma altitude de 133 metros acima do nível do Tejo e 28 metros de altura sobre um pedestal de 82 metros, voltado para Lisboa, apontando o nosso passeio ao fim da tarde/início da noite na baixa pombalina e um jantar leve.
O dia 19 despertou cedo, porque o interesse pelo programa era grande. Uma visita guiada ao Mosteiro de São Vicente de Fora, algo emocionante e de elevado significado cultural. Saber, saber, e por fim morrer a saber quase nada pode ser uma forma de estar no mundo e viver com intensidade os momentos culturais, de partilha e confraternização que a AREP proporciona aos associados. O grupo teve de vencer um desnível de 600 metros caminhando por ruas e vielas até chegar a esse espaço emblemático com toda a carga histórica de um Portugal do passado aberto ao futuro.
Divididos em dois grupos, fomos informados, pelos guias da visita, da origem do Mosteiro, da sua história e das transformações introduzias ao longo do tempo pela vontade política dos regimes e governos. Ali pudemos ver os túmulos dos reis e rainhas da 4.ª dinastia (de Bragança), iniciada por D. João IV, e as sepulturas da maioria dos cardeais patriarcas de Lisboa. De regresso ao autocarro, para retomar a viagem, o grupo teve então como destino o restaurante Dom Abade, em Porto de Mós, onde o esperava um bom almoço.
Terminado este cerca das 16h00, uma última fotografia de grupo ficaria para a história de um conjunto de amigos que partilharam durante dois dias uma feliz iniciativa da AREP. Nos derradeiros quilómetros da viagem, aproveitando a presença do escritor Angelino Pereira, ainda houve tempo para um sorteio do seu 16.º romance, Os Amores de Maria, de que ofereceu um exemplar, que premiou a D. Preciosa, como preciosa fora toda a viagem e convívio.
Cerca das 19h00 foi a chegada ao Porto e, com abraços e beijos, ficou a promessa dos participante de voltarem ao convívio logo que surja mais uma iniciativa da AREP – Delegação Norte.