Maria Rita Perez
Associada nº 4662

"Estava vocacionada para trabalhar no Serviço de Acolhimento e Acção Social na minha Paróquia"
A associada Maria Rita da Costa Valente Rosa Perez, nasceu em Lisboa no ano de 1929. É viúva do Engº Raul Perez. Ainda jovem sentiu o apelo da solidariedade ao qual não mais deixou de corresponder.
Cedo se dedicou à causa da doação de sangue tendo começado como dadora em 1965, gesto de generosidade que manteve até à idade limite. Esteve na origem do Clube de Dadores de Sangue da CPE, precursor do Clube de Dadores de Sangue da EDP, recordando com emoção o apoio dos Dr. Abel Cancela de Abreu, Dr. Ferraz de Abreu, Enfº. Calheiros e Enfª. Filomena. A sua dedicação a esta causa levou-a em 1969 a prestar serviço em regime de voluntariado no Gabinete de Relações Exteriores do Instituto Nacional de Sangue - Ministério dos Assuntos Sociais.
Gravou (1969 a 1971) para os Emissores Associados de Radiodifusão diversos programas intitulados "Há horas para tudo" sobre a divulgação da dádiva de sangue. Activista e divulgadora empenhada desenvolveu simultaneamente actividades promocionais com Empresas e Ministérios, Organismos Oficiais, P.S.P., G.N.R., Estabelecimentos Fabris do Exército, Caixas de Previdência, Clubes Desportivos, Corporações de Bombeiros, em especial o Corpo de Salvação dos Bombeiros Voluntários de Moscavide (aqui com a iniciativa do Sr. Nicha). Para se preparar tecnicamente com vista a praticar um voluntariado qualificado sentiu necessidade de fazer diversos cursos especializados em acções de voluntariado. E sempre sob a temática da doação de sangue integrou organismos nacionais e internacionais e participou em colóquios de Empresas, Departamentos Governamentais e Colectividades com a colaboração directa dos Serviços de Saúde dessas entidades. Traduziu e adaptou para português o livro "Manual Practico de Relaciones Públicas" do autor
espanhol Fernando Lozano, trabalho que a enriqueceu humanamente, livro que foi indicado para o ensino do 10º e 11º anos.
A par deste voluntariado especializado diz que também "estava vocacionada" (expressão sua) para trabalhar no Serviço de Acolhimento e Acção Social na Paróquia da sua residência, actividade a que, aos 84 anos, ainda dedica um dia por semana.
Bem-haja Maria Rita.
Junho 2013